quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Dá para amar os defeitos dele?


Amar os defeitos do outro é um aprendizado que pede tempo, tolerância, inteligência e investimento. Mas vale a pena – e torna a vida muito mais interessante, como sabe o poeta e cronista gaúcho


Nem sempre estamos dispostos a conversar e compramos brigas à vista. Casamento e namoro são frágeis. Não se deve pensar duas vezes, mas sentir duas vezes. As palavras ferem. Conviver é cuidado para encaixar o termo certo. Muitas iras e muitos divórcios tolos podem ser evitados com a reeducação emocional. Ninguém briga por grandes causas; os desentendimentos ocorrem por banalidades, como se indispor a levar o lixo, esquecer um pedido. Não é a ação que conduz à discussão, e sim a postura, uma frase torta, ríspida, que feriu o orgulho. Fácil entrar na arena de palavrões, complicado largar a cena. (Fonte: Claudia)

O que você acha?

Segundo Fátima Bittencourt, psicóloga e diretora do Grupo Sanare em especial para o site Terapia do Amor:

É conversando que a gente se entende

Fátima Bittencourt dá algumas dicas para os casais que buscam mais solidez no relacionamento. Sugestões que podem ser o primeiro passo para estabelecer a harmonia e, por que não, o amadurecimento da relação.
- Não se precipite. Exerça domínio próprio a ponto de ouvir, com equilíbrio emocional, tudo o que seu cônjuge tem para lhe dizer;
- Não cometa o erro de ficar interrompendo o outro enquanto ele fala, isso é inconveniente e irritante;
- Não peça, impacientemente, que se fale com calma porque isso é uma incoerência;
- Avalie sempre o que vai dizer;
- Não use o silêncio como resposta porque isso pode fazer o outro pensar que ele está certo, ou que você o está menosprezando;
- É necessário falar, mas é importante avaliar primeiro o impacto que suas palavras irão causar;
- Existe um recurso bastante proveitoso caso essas dicas não funcionem: a terapia de casal, em que o profissional orienta os cônjuges em assuntos nos quais estes não chegaram a um consenso ou nem mesmo souberam escutar.