quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Jovem (parte 1)




Recentemente, eu consegui colecionar todos os meus álbuns de família. Ao vê-los, dei glórias a Deus por todas as memórias boas. Eu conheço algumas pessoas que detestam ouvir sobre o passado feliz dos outros, como se tivesse que ser algo negativo. Eu discordo, embora eu não viva no passado por razões óbvias – eu estou no presente e agora preciso ir para o futuro.

A nossa vida é resultado das nossas escolhas. Sim, nem todo mundo nasce com os mesmos privilégios, mas também é um fato de que eles não lhe trazem felicidade automaticamente. Conheço várias pessoas que tiveram tudo e ainda assim não foi suficiente. Tinham uma família feliz, boas condições financeiras, saúde perfeita… E se eu disser que ainda assim tomaram decisões erradas?



A minha infância feliz foi um resultado da fé dos meus pais. A minha juventude feliz foi um resultado das minhas próprias escolhas. Decidi remar contra a correnteza e me guardar de ter namorados. Escolhi ouvir os conselhos de Deus através dos meus pais, ir à igreja, me tornar cristã, viver o que eu pregava e ficar longe das pessoas e das coisas que poderiam ser ruins para mim. Meus pais não impuseram essas decisões. Eu fui esperta o suficiente para tomá-las e, assim, colhi os frutos, bons frutos de verdade.


Outro dia, numa loja, uma vendedora me perguntou: “De onde você é? O que você está fazendo em Houston? Você está casada há quanto tempo?”. Minhas respostas a surpeenderam e ela ficou boquiaberta quando falei a minha idade, que estava casada há 20 anos, que tinha um filho de 18. Ela não conseguia acreditar, pensou que era tudo invenção minha. Tive que falar sério com ela e dizer que eu devia tudo à minha fé no meu Deus.

Quando é que as pessoas vão entender que você é o que decide ser?