sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Arroz e feijão



Comer arroz com feijão é um hábito saudável da dieta dos brasileiros. Feijão é fonte de proteína e ferro; Sudeste é região que mais consome. Especialistas explicaram vantagens da carne, peixe, milho e mandioca.

O Brasil é um país com uma alimentação bastante variada e saudável e cada região tem pontos positivos em sua culinária. Entre os alimentos mais consumidos pelos brasileiros, está o feijão – estima-se que, por dia, cada pessoa consuma 182.9 gramas no país, principalmente na região Sudeste.

Esse hábito de comer feijão, principalmente com o arroz, é saudável já que o alimento é fonte de proteína vegetal e ferro e traz diversos benefícios para a saúde. Por isso, é ideal que essa combinação faça parte das refeições pelo menos uma vez ao dia, como explicaram o endocrinologista Alfredo Halpern e a nutricionista e doutora Sônia Tucunduva Felipe no Bem Estar.

Se consumido como feijoada, o valor nutritivo do feijão é ainda maior já que a carne aumenta a absorção do ferro.
Porém, de qualquer maneira, todo tipo de feijão tem suas vantagens para a saúde – por exemplo, o feijão branco ajuda a queimar gordura; o feijão preto é bom para controlar o colesterol; o feijão de corda é uma ótima fonte de energia; e o feijão carioca é o mais rico em ferro.   


Já no Sul do Brasil, um dos alimentos mais consumidos é a carne vermelha, fonte de proteína, vitamina B12, vitamina B6, zinco e selênio, importante na prevenção de anemia e danos neurológicos.

Os sulistas costumam comer carne uma vez a cada dois dias, um hábito recomendado para uma dieta saudável. Porém, é preciso tomar cuidado com a gordura, principalmente em alimentos como salsicha, lingüiça, presuntos e outros embutidos, que devem ser consumidos ocasionalmente.

O excesso de carne, como alertou o endocrinologista Alfredo Halpern, pode causar doenças cardiovasculares e até mesmo aumentar o risco de câncer, por isso é preciso tomar cuidado principalmente com a gordura. Por isso, quem consome carne todos os dias deve sempre optar pelas opções mais magras e, uma vez por semana, consumir outros tipos, como fígado bovino, coração de galinha, que fazem bem para a saúde especialmente de crianças, jovens, idosos e mulheres em idade fértil.

Por outro lado, existe a recomendação para o brasileiro consumir mais peixe. Apesar de ser um alimento mais caro, é rico em gordura boa, cálcio, ferro e vitamina B12.

O Norte é campeão no consumo de peixe e a quantidade diária consumida nessa região é mais de cinco vezes maior do que todo o peixe consumido nas outras regiões juntas. De acordo com a nutricionista Sônia Tucunduva, é preciso observar algumas coisas na hora de comprar o peixe, como a pele firme, a falta de manchas, os olhos salientes, as escamas unidas e presas à pele, a cor das guelras e o cheiro, que não deve ser muito forte.



Na região Centro-oeste, um dos alimentos mais comuns é o milho, importante fonte de carboidrato, fibras, vitamina B1, vitamina B2 e vitamina E.

Segundo o endocrinologista Alfredo Halpern, o milho é um cereal integral extremamente importante para a saúde. Porém, como alertou a nutricionista Sônia Tucunduva Felipe, o ideal é que ele seja consumido em sua forma natural, não como pamonha.

Também fonte de carboidrato, a mandioca é um alimento bem comum no prato do brasileiro, principalmente no Nordeste. Segundo a nutricionista Sônia Tucunduva, com duas colheres e meia de farinha de mandioca, é possível agregar 150 calorias à refeição, o que é uma boa opção para quem precisa ganhar peso ou está em frase de crescimento.

O alimento possui também vitaminas do complexo B, cálcio, fósforo e potássio, substâncias importantes e benéficas para a saúde.

Seja qual for sua região, a alimentação tem seus pontos positivos e seus valores nutricionais. De qualquer maneira, é importante saber que a dieta deve ser sempre equilibrada e sem exageros para que os benefícios à saúde comecem a aparecer.



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