quarta-feira, 4 de novembro de 2015

“Os Dez Mandamentos”: a escolha equivocada de Uri

O hebreu teve várias oportunidades de se voltar para Deus, mas optou pelas regalias do palácio. E nos dias de hoje, qual tem sido a sua escolha?


Se você, assim como milhões de telespectadores, está acompanhando a novela “Os Dez Mandamentos”, da Rede Record de Televisão, deve estar chorando e se alegrando a cada capítulo. Mas na última segunda-feira (2), em particular, não houve quem não ficasse com os nervos à flor da pele diante da recusa de Uri. O joalheiro não se quebrantou com a insistência da família, as lágrimas de sua esposa e os diversos sinais enviados por Deus. Nem a sua própria origem hebreia foi suficiente para que ele reconhecesse a grandeza de Deus.

O hebreu mais egípcio da novela teve diversas oportunidades, mas optou pelo conforto terreno que o palácio proporcionava, ainda que para isso ficasse sozinho, sem família nem amigos. E, ao final, perdesse o bem mais precioso que alguém pode ter: a Salvação de sua alma.

Em meio a um capítulo tão empolgante, as redes sociais borbulhavam com tantas opiniões e acusações ao comportamento de Uri. Alguns até afirmavam veementemente que a melhor coisa para o marido de Leila seria a morte. É verdade que a impotência do telespectador frente a uma história tão emocionante pode suscitar as mais diversas reações. Contudo, mais do que a raiva momentânea que nos acomete assistindo a um comportamento tão insensato, visto que a solução estava diante dos olhos dele, o que nos sobra mesmo é a reflexão para uma situação que é muito mais comum do que imaginamos.

Ignorar os sinais Divinos não foi um tópico particular do personagem de “Os Dez Mandamentos”. Diariamente, somos acometidos por situações em que devemos optar por um caminho. Os olhos terrenos são sempre iludidos pelos prazeres deste mundo, enquanto os olhos espirituais nos mostram qual caminho devemos seguir. Negar os próprios desejos e optar por aquilo que Deus preparou para nós, geralmente, é uma escolha difícil. Mas essa escolha é só nossa, assim como o resultado dela.

Na “Palavra Amiga”, programa que vai ao ar diariamente pela Rede Aleluia de rádio, o bispo Edir Macedo citou o exemplo de Uri a fim de alertar as pessoas que também deixam de ouvir a voz de Deus e acabam fazendo escolhas equivocadas:

Talvez você seja como aquele Uri. Ele era judeu, mas preferiu ficar no palácio, gozando das regalias, a assumir a fé no Deus de Abraão, Isaque e Jacó. Ele não queria abrir mão das benécias e seguir o seu povo, a promessa de Deus. É por isso que as pessoas sofrem, por isso a vida tem sido sem forma, vazia e nas trevas. Elas não ouvem a Deus, insistem em ouvir todo mundo, menos a Palavra de Deus.” 

Todos os dias, temos de escolher entre o bem e o mal; a luz e as trevas; o terreno e o eterno; o mundano e o celestial. Nessa decisão não há família, reza, nem prece. Por isso, antes de condenarmos a escolha insensata de Uri, que tal meditarmos nas duas passagens bíblicas abaixo?

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que Te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.” Deuteronômio 30.19

“Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas.” 2 Coríntios 4.18

E então, qual tem sido a sua escolha?



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